Miami com Bebê | Alimentação
Eu sou muito preocupada com a alimentação saudável do Nicolas, então quando decidimos viajar, esta foi minha principal preocupação. Diferente das viagens anteriores em que ele mamava no peito e eu não precisava me preocupar com nada, apenas oferecer o peito, desta vez foi mais complicado, mas deu tudo certo! Apenas para situar quem não acompanha o blog com frequência, Nicolas estava com 10 meses durante a viagem. Em casa ele só come papinhas frescas feita na hora e com alimentos orgânicos, além do leite artificial (desmamou contra minha vontade quando tinha 8 meses).
– Como comentei no post anterior, optei por ficar num quarto de hotel com cozinha. Facilitou muito todo o processo da alimentação e também seria meu plano B, caso nada desse certo, eu compraria os legumes/ verduras no mercado e cozinharia eu mesma as papinhas – o que seria sem dúvidas a opção mais saudável, mas convenhamos que numa viagem de férias a gente quer descansar e aproveitar, e não ficar na cozinha cortando cebola.
– Minha primeira ação foi pesquisar na internet como outras mães haviam feito durante a viagem para Miami. Nas buscas, descobri uma brasileira que vende papinhas caseiras e orgânicas e entrega no hotel que você estiver. Achei que era a salvação, mas no fim preferi não contratar. Ela vende no mínimo 10 papinhas, todas do mesmo sabor, pelo preço de USD150,00. Com o dolár a R$4,00, estamos falando de R$600,00 por 10 papinhas! E pior, todas iguais! Eu não queria que meu filho comesse a mesma coisa todos os dias. Fora o risco dele não gostar, o que seria R$600,00 jogados fora. Desisti.
– Como sei que nos EUA existe uma oferta muito grande de produtos orgânicos/ saudáveis, procurei por lugares que vendessem produtos assim perto do hotel e descobri o Whole Foods. O Whole Foords é um mercado incrível que vende muitos produtos saudáveis e até comida pronta. Descobri uma marca famosa de papinhas americanas, a Earth’s Best. São potinhos de papinhas para bebês, divididos em estágio 1, 2 ou 3 (de acordo com a idade do bebê), sem conservantes, açúcar ou sal. Eu li o rótulo, realmente só tinha vegetais/ legumes orgânicos. Lógico que imagino que por ser industrializado, não seja tão bom quanto a comida caseira, mas para apenas 6 dias de viagem, não iria ser nenhum drama o bebê comer essa papinha. A Earth’s Best é vendida no Whole Foods e vi também na loja Buy Buy Baby. Vi outras papinhas de bebê em outro lugares, mas lendo o rótulo, achei realmente a Earth’s Best a melhor. Nicolas se alimentou todos os dias, no almoço e jantar, com essas papinhas e comeu tudo, adorou!
– Assim que chegamos nos EUA, saímos do aeroporto e fomos direto para o Whole Foods, antes mesmo de fazer check-in no hotel. Já comprei um estoque de papinhas Earth’s Best, água, frutas. Aliás, esse mercado é tão bom que compramos comida para a gente também, para comer no hotel. Compramos itens de café da manhã como bagel, cream cheese, frutas (os hotéis americanos costumam não incluir café da manhã na diária)… Compramos castanhas para comer de lanchinho, salada e sanduíche natural para comer no hotel à noite.
– Achei a papinha boa, mas com pouca proteína. Algumas eram só de legumes, sem carne ou frango. Por isso decidi comprar ovos orgânicos no supermercado, cozinhar no quarto do hotel, esfarelar o ovo e misturar na papinha, acrescentando assim proteína.
– É permitido levar na mala, no voo, produtos industrializados lacrados, como leite artificial. Nós levamos uma lata do leite artificial que Nicolas costuma tomar. Como plano B, caso tivesse algum problema com essa lata ou acabasse, perguntei para minha pediatra qual leite equivalente eu poderia comprar nos EUA e ela me deu duas opções. Mas deu tudo certo, a lata durou para os 6 dias de viagem.
– A rotina era acordar e dar o leite artificial para o Nicolas (em geral, às 7h da manhã). Daí eu cozinhava uma fruta (Nicolas prefere frutas cozidas como pêra ou maça, com canela) e dava às 9h30, antes de sairmos do quarto. Já aquecia também a papinha (com o ovo cozido algumas vezes) e colocava no pote térmico da Thermos Foogo, que mantém a comida aquecida por 5h. Daí saíamos para passear já com o almoço dele pronto na bolsa, para a hora que ele quisesse. Na bolsa também duas mamadeiras com água, uma para beber pura (hidratar o bebê!) e outra já com a quantidade certa para fazer o leite artificial de lanche da tarde. O pó do leite é levado já na quantidade certa, naqueles potinhos de divisórias. Normalmente voltávamos para o hotel no fim da tarde e o jantar era no quarto do hotel. Antes de dormir, ele toma outra mamadeira.
Espero ter ajudado quem estiver com bebê na fase da introdução alimentar e viagem marcada! Tudo deu certo, só precisa de planejamento.
Fernanda, como foi a questão de fuso horário x sono do bebê? O sono e a alimentação ficaram atrapalhados? E no retorno ao Brasil? O meu de 10 meses sentiu o fim do horário de verão, estava acordando muito cedo semana passada. Obrigada
Ele sentiu um pouco, dormia mais cedo que o normal e acordava mais cedo, como se estivesse um pouco no horário do Brasil. Na volta ao Brasil foi pior, os horários dele estão meio bagunçados, agora está dormindo tarde demais!
Fernanda, você pulava a fruta da tarde então? O Nicolas ficava bem no carrinho/colo? Tenho receio que minha filha canse e queira ficar no chão e a gente querendo fazer compras rs. Obrigada. Abraço.
A tarde ele toma mamadeira, não come fruta. Como acontece no dia a dia, tem horas que ele ficava no carrinho, tinha horas que dormia no carrinho e conseguíamos fazer bastante compras, e tinha hora que queria colo. Faz parte!
Olá, parabéns pelo site e pelas dicas, vou viajar com meu filho de um ano para os EUA e vamos tentar encontrar essas papinhas e seguir suas dicas!
Abraço
Oi! Acompanho você desde a época do meu casamento e agora por aqui! Parabéns pelo seu trabalho! Sou fã!
Gostaria de saber se você sabe se pode levar comida congelada para o bebe em viagem internacional! Sei que no avião não tem problema, minha questão é a imigração! vou p Uruguai por 4 dias com minha bebe de 6 meses! Ela terá iniciado a papa salgada ha 15 dias, e não queria mudar muito a rotina e correr risco de comer coisas em restaurantes principalmente pelo sal.. como vamos ficar em apto terei mais facilidade mas como é uma viagem rápida não queria perder muito tempo cozinhando!
Obrigada
Tatiana, cada país tem suas próprias regras, então melhor checar as regras do Uruguai. Em geral, pode entrar com comida industrializada lacrada. Mas eu jamais daria uma comida industrializada para bebê… se ela tem apenas 6 meses, eu nem me preocuparia com a comida porque está só iniciando! O leite ainda é muito mais importante! Eu fui para o Chile quando Nicolas fez 6 meses mas deixei para começar a introdução alimentar só depois de voltarmos da viagem, dei apenas o peito por 1 semana que ficamos no Chile, tão mais fácil para mim e bom para ele. Enfim, cada caso é um caso e não sei desde quando você dá alimentos para seu filho, mas eu fiz isso, comecei só depois da viagem.. Beijos!