Camilla + Leandro = Davi

2011 chegou ao fim mas entrou para sempre na minha história como um dos anos mais inesquecíveis de toda a vida. Me lembro de ter vivido alguns bons momentos de superação nas minhas 28 primaveras. No entanto, esse foi o mais marcante e emocionante.  E vou explicar porquê.

 

Nos primeiros dias de janeiro descobri um tumor bastante suspeito no ovário esquerdo. Tudo aconteceu muito por acaso já que eu não tinha nenhum sintoma, nenhuma dor, nenhuma alteração. Só procurei o médico porque pretendia engravidar durante o ano e seria bom estar em dia com todos os exames.

Confesso que fui invadida por uma enorme insegurança só compartilhada com o Leandro, meu marido. E ele foi a pessoa mais importante em todo esse processo.  Toda força necessária para passar os dias que antecederam a cirurgia veio da relação saudável, divertida e confiante, construída por mais de dez anos.

Operei no dia 28 de fevereiro de 2011. Retirar o ovário esquerdo foi inevitável. O tumor de sete centímetros já tinha tomado todo o meu ovário. No entanto, naquele momento, só importava a minha saúde. Todos os outros assuntos relacionados ao tema eram secundários.

Passada a tensão da cirurgia (eu tenho fobia de hospital!), demos início à recuperação. Evolui super bem e um mês depois estava de alta. E aí, voltamos a conversar sobre um assunto que sempre esteve no topo da nossa lista de sonhos. Muito antes de imaginar passar por uma cirurgia queríamos encomendar o baby em abril de 2011. Até a nossa agenda de trabalho estava sendo preparada para isso.  Mas uma dúvida insistia em permanecer no ar: será? A gente já estava no início de abril e para conseguirmos conciliar a agenda com nossas metas pessoais, eu só tinha aquele mês para engravidar. Caso contrário, talvez precisaríamos esperar o próximo ano. Diante dessa enorme complexidade, relaxei! Relaxei e ENGRAVIDEI!

Engravidamos, melhor dizendo. Nem nos nossos melhores sonhos tudo seria tão perfeito, tão rápido, tão lindo, tão nosso. Mais uma vez a superação era a nossa palavra!

Vivi intensamente os nove meses em que o Davi esteve na minha barriga. Curti cada sapatinho, roupinha, a decoração do quarto, os primeiros enjôos (só os primeiros!), a ginástica para gestante, a primeira azia, as ultrassonografias, os planos para passeios, os cursinhos para pais de primeira viagem, entre muitas outras coisas. Decidi ser mãe e mergulhei de cabeça com o objetivo de me preparar da melhor maneira para recebê-lo da melhor forma possível. Me apaixonei completamente por essa história de ser mãe.

Hoje o meu maior desejo é viver uma vida de trocas com o Davi. Troca de carinhos, olhares, palavras, afeto, alegrias, abraços, risadas, aprendizado. Tenho certeza que aprenderemos muito um com o outro… Esse é o sentido de todos os encontros. Vamos resgatar histórias, sentimentos e semear a nossa felicidade em família.  Se Deus quiser!

E para o meu filho eu só tenho a dizer uma coisa: a gente vai ser muito feliz!

 

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