Chupeta: sim ou não?

Na verdade sou contra as posições extremistas de sim ou não. O meio termo com bom senso é sempre a melhor opção. Todos sabem que chupeta pode trazer danos à saúde como o aumento de infecções respiratórias, alteração da arcada dentária e consequentemente interferência até na fala. Entretanto, o movimento de sucção que o bebê aprende desde a vida intra-uterina é também uma fonte de prazer.

Por isso que quando o bebê está agitado e damos uma chupeta, ele se acalma. E entre ter um bebê estressado, que não consegue dormir e vai virar uma criança estressada, e ter um bebê que se acalma e se sente melhor com o uso da chupeta, é melhor dar a chupeta – pensando por este lado, é mais saudável ter um bebê calmo do que um bebê estressado. Vale lembrar também é menos pior chupar chupeta do que chupar o dedo, que é mais prejudicial ainda para a arcada dentária.

Mas voltando ao bom senso, o uso da chupeta deve ser eliminado o quanto antes, para que aqueles prejuízos citados no primeiro parágrafo não sejam grandes. A Associação Brasileira de Odontopediatria e o Ministério da Saúde recomendam que a idade de 3 anos seja a época limite para a eliminação do uso de chupeta. Entretanto, quanto antes melhor.  Aproveite a fase de transição de bebê para criança com o desfraude e a ida para escolinha para eliminar este acessório. Para ajudar nesta fase, vocês devem conhecer a música Tchau Chupeta, de Taciana Barros e Arnaldo Antunes (DVD Pequeno Cidadão, 2010), que inclusive originou no lançamento do Livro Tchau Chupeta, da editora Leya.

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